quarta-feira, 11 de julho de 2012

Tesoureiro de Eduardo Paes é alvo de ação da promotoria do Rio de Janeiro

Antônio Pedro Figueira de Mello, tesoureiro da campanha do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), é alvo de ação civil pública proposta pelo Ministério Público. A promotoria apontou como ilegal patrocínio dado pela Secretaria Municipal de Turismo, comandada até o mês passado pelo membro da coordenação do comitê do peemedebista. Também são alvo da ação dois diretores da Riotur, o empresário Luis Calainho, sua empresa, L21 Participações e a cervejaria Schincariol. A promotoria questiona o uso de verbas públicas para a realização de bailes de carnaval. A prefeitura repassou sem licitação R$ 2,2 milhões para a L21, organizadora dos seis bailes em 2011, ano ao qual se refere a ação. Na análise da promotoria, não há interesse público na realização do evento, e por isso afirma que os preços cobrados pelos ingressos - de R$ 130,00 a R$ 4.500,00 - foram "consideravelmente altos, revertidos a favor de particulares". Foram gastos mais de R$ 2 milhões do erário municipal, após inexigibilidade de licitação, em série de eventos restritos a particulares, pagantes, na qual obteve-se lucro estimado acima de R$ 3 milhões. A Schincariol é acusada na ação porque um dos bailes recebeu o nome de "Baile Devassa", em referência à marca de cerveja produzida pela empresa. Ela era uma das patrocinadoras do evento. Antônio Pedro faz parte da coordenação de campanha de Paes. Entre outras funções, é responsável pelo setor financeiro do comitê.

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