domingo, 15 de julho de 2012

Professores dos Institutos Federais não estão satisfeitos com a proposta do governo

Os professores dos Institutos Federais não estão satifeitos com a proposta de plano de carreira apresentada pelo Ministério do Planejamento. "Queríamos um salário robusto de início de carreira. O governo colocou um salário melhor a ser recebido no fim dela, e ainda é utópico, porque os requisitos a serem cumpridos para atingir esse teto são muito rígidos", afirma William Carvalho, um dos dirigentes do sindicato da categoria, o Sinasefe. "Além do que, em nossa rede de institutos, menos de 3% são professores titulares. Então os R$ 17 mil (que serão pagos aos titulares, topo da carreira docente) estão longe de nossa realidade". William também critica a falta de detalhamento da proposta: "Nos mandaram uma tabela e a informação de que o reajuste será diluído em três anos. Mas ninguém explicou quanto será por ano". O sindicalista diz que a categoria pede um maior detalhamento da proposta e só se dará por satisfeita se houver, no texto, referência a melhores condições de trabalho, o que inclui investimento na infraestrutura dos câmpus. No País, há 40 institutos federais que têm, juntos, 400 câmpus. Muitos funcionam em situação precária, em prédios emprestados ou com problemas sérios, como sistema de energia precário.

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