segunda-feira, 16 de julho de 2012

O peremptório governador petista Tarso Genro vai montar a sua Comissão Estadual da Verdade

O governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista Tarso Genro, anunciou que deve assinar nesta terça-feira o decreto de criação da Comissão Estadual da Verdade, com o objetivo de facilitar o acesso público a documentos oficiais do período da ditadura militar, que durou de 1964 a 1985. Só isso? Não vai investigar crimes também? Se se der a este trabalho, o peremptório Tarso Genro poderá recomendar que investiguem o assassinato de Kurt Kriegel, dono do restaurante Rembrandt. Ele foi assassinado por um comando da VAR-Palmares, na noite do dia 22 de setembro de 1969, no bairro Moinhos de Vento. Faziam parte do comando dois homens e uma mulher. O dono do restaurante resistiu ao assalto e foi atingido pelos "revolucionários", que espalharam panfletos na saída atrapalhada do restaurante. Segundo a assessoria de comunicação do Piratini, a comissão gaúcha ajudará a resgatar a memória política e histórica do Estado e fornecerá subsídios à Comissão Nacional da Verdade, criada presidente Dilma Rousseff no final de 2011. A solenidade de criação da instância está marcada para ocorrer durante a Conferência Direitos Humanos, Desenvolvimento e Criminalidade Global, com apresentação do juiz espanhol Baltasar Garzón, a partir das 18 horas, no auditório do Ministério Público do Estado (Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 80). Este juiz foi condenado pela Suprema Corte da Espanha, e está afastado de seu cargo, porque violou a lei espanhola e determinou a realização de escutas telefônicas ilegais. Além do magistrado espanhol, devem marcar presença na conferência o ministro do Superior Tribunal de Justiça e atual coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Gilson Dipp, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e o ministro de Defesa do Uruguai, Eleutério Huidobro.

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