quinta-feira, 12 de julho de 2012

Líder do PT pede que suplente de Demóstenes se defenda de denúncias

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), defendeu nesta quinta-feira que o empresário Wilder Morais (DEM-GO), que vai assumir a vaga deixada por Demóstenes Torres, cassado por quebra de decoro parlamentar, use a tribuna do Senado para se defender das denúncias de que omitiu bens à Justiça Eleitoral. Na edição da quarta-feira, reportagem do jornal O Globo afirma que Wilder Morais, que é secretário de Infraestrutura de Goiás, omitiu boa parte do seus bens na prestação de contas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral. A reportagem, baseada em registros da Junta Comercial de Goiás, mostra Wilder como sócio-proprietário de 24 empresas. Na declaração de bens à Justiça Eleitoral são listadas 15 empresas, com patrimônio declarado de R$ 14,4 milhões. "Seria fundamental que ele explique, ou até afirme aqui, do ponto de vista da sua defesa, para não ser acusado de que está sendo adjetivado, sem ter a oportunidade de falar. Ele terá a partir da sua posse uma tribuna à sua disposição", disse o petista. Wilder Morais, suplente de Demóstenes Torres, é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo.

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