sexta-feira, 6 de julho de 2012

Governo da incompetente Cristina Kirchner impede que cidadãos comprem dólares ou reais

As medidas do governo argentino para restringir a compra de moedas estrangeiras incluem o real, segundo o Banco Central e da Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP, equivalente à Receita Federal). "As medidas não são apenas para a compra de dólares, mas para reais e qualquer outra moeda estrangeira", esclareceram. Na quinta-feira, o governo formalizou a "suspensão" de compra de moeda estrangeira para a poupança, segundo comunicado do Banco Central. As medidas de restrição ao câmbio começaram a ser aplicadas em outubro do ano passado, após a reeleição da presidente Cristina Kirchner. Em junho as medidas foram ampliadas aumentando as queixas dos argentinos acostumados, pelo menos desde a década de 1970, segundo economistas, a comprar e vender imóveis em dólares e a poupar, principalmente, na moeda americana. Na prática, atualmente toda operação realizada pelas casas de câmbio argentinas deve ser aprovada pela AFIP. Uma pessoa que queira viajar ao Exterior deve informar o destino e quantos dias de viagem tem programados para justificar a compra de moeda estrangeira. Caso a viagem seja cancelada, o governo dá um prazo de "cinco dias úteis" para "devolver" a moeda adquirida no mesmo local onde realizou o câmbio, segundo informação da imprensa local. Oficialmente, as medidas não afetariam o turismo, mas as agências de viagens reclamam que as restrições atingem o setor, segundo as associações do setor. Também passou a ser comum compradores de imóveis apelando à Justiça para conseguir autorização para adquirir dólares para a compra destas propriedades. "A Câmara Federal da localidade de General Roca ratificou a restrição, impedindo que um petroleiro, que justificou sua renda, comprasse US$ 125 mil para a compra de um apartamento". Também passaram a ser freqüentes entrevistas nas rádios locais com palestrantes convidados para conferências no exterior ou familiares de pessoas que precisam de dinheiro em outro país e que dizem não receber a autorização dos fiscais para a compra de moedas estrangeiras. As restrições têm levado turistas argentinos a perguntarem informalmente aos residentes brasileiros em Buenos Aires onde podem comprar reais longe do controle da AFIP.

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