sexta-feira, 20 de julho de 2012

Fepam suspende licença do aterro sanitário no norte do Rio Grande do Sul

A interdição do aterro sanitário de Marau, pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), deve deixar 17 municípios do norte do Rio Grande do Sul sem destino para o lixo produzido nas cidades. A licença de operação foi suspensa nesta quinta-feira pela fundação. A Via Norte, empresa responsável pelo aterro sanitário, já havia sido notificada a regularizar itens considerados inadequados pela Fepam, na licença emitida em março deste ano. Entre eles, estariam a disposição irregular dos resíduos diretamente no solo, e vazamento de chorume. Como foi considerado que não houve cumprimento das exigências, a licença de operação do aterro foi suspensa por tempo indeterminado. A direção da Via Norte disse que os procedimentos já foram providenciados, e que a empresa não teria sido comunicada da decisão da Fepam. Na quinta-feira os trabalhos foram realizados normalmente, recebendo mais de 160 toneladas de lixo. Passo Fundo, uma das cidades atingidas pela medida, recolhe 130 toneladas de lixo por dia, e destas, 95 toneladas são transportadas até o aterro. O restante é processado pela RPF Ambiental, que assumiu em junho a gestão do lixo na cidade. O mesmo aterro já foi interditado em outubro de 2011, e foi atingido por um incêndio em novembro de 2011, quando era gerenciado por outra empresa. A Via Norte arrendou há quatro meses o aterro. Com capacidade para receber 300 toneladas de lixo, o local tem recebido 160 toneladas diárias.

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