segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dilma se reúne com Chávez antes do ingresso oficial da Venezuela no Mercosul


A presidente Dilma Rousseff se reuniu com o ditador da Venezuela, Hugo Chávez, na noite desta segunda-feira. Chávez chegou à Base Aérea de Brasília por volta das 18 horas e, em seguida, foi ao encontro com Dilma. Também eram esperados os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Pepe Mujica. Chávez se reuniu com Dilma horas antes de ser oficializada a incorporação da Venezuela ao Mercosul, bloco formado por Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai e pelo Paraguai (suspenso até abril de 2013). A solenidade que marca o ingresso dos venezuelanos no bloco está marcada para esta terça-feira, em Brasília. Por seis anos, foi negociada a entrada da Venezuela no Mercosul. A decisão foi tomada em junho quando os presidentes Dilma, Cristina e Mujica anunciaram a incorporação dos venezuelanos e a suspensão do Paraguai do bloco de forma temporária. O Paraguai foi suspenso porque os presidentes concluíram que o processo de destituição do poder do então chefe de Estado paraguaio Fernando Lugo não seguiu os preceitos democráticos. Fundado em 1991, o Mercosul gerou aumento no intercâmbio comercial da região. Em 1990, o intercâmbio entre os membros do bloco era US$ 4,1 bilhões. Já em 2011, o fluxo cambial atingiu US$ 104,9 bilhões. O ingresso da Venezuela é um golpe, promovido por Dilma Cristina e Mujica. O regimento da organização exige que o ingresso de um novo sócio tenha aprovação do Congresso nacional de todos os países membros. O senado paraguaio se recusou, até hoje, a aprovar esse ingresso. Então, Dilma, Cristina e Mujica aproveitaram a impeachment do bispo esquerdopata priápico para afastar o Paraguai da organização e assim aprovar de maneira golpista o ingresso da Venezuela no Mercosul.

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