terça-feira, 31 de julho de 2012

Consumado o golpe, Mercosul oficializa entrada da Venezuela

O ditador da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta terça-feira, em Brasília, em reunião do Mercosul que selou a adesão de seu país ao bloco, que o ingresso inicia um "período de aceleração da história". "A partir de hoje entramos em um novo período de aceleração da história que estamos construindo, de mudanças históricas, políticas e geográficas", afirmou o tiranete venezuelano. A reunião, convocada em caráter extraordinário, ocorreu sem a presença do Paraguai, suspenso pelo bloco após a destituição constitucional e legal de seu presidente, o bispo esquerdopata priápico Fernando Lugo, em junho. O Senado paraguaio vetava o ingresso da Venezuela, não votando o pedido de ingresso, o que é uma exigência do estatuto do Mercosul. Então foi armado o golpe. O Paraguai foi suspenso do Mercosul, e Dilma Rousseff, a peronista populista Cristina Kirchner e o tupamaro uruguai Mujica aprovaram o ingresso da Venezuela, em um autêntico golpe ao estatuto da organização. Nesta terça-feira, o presidente Federico Franco afirmou que a adesão voltará a ser analisada pelo Congresso paraguaio, que poderá aceitá-la ou rechaçá-la. Em seu discurso, Chávez comparou a entrada da Venezuela com a eleição do presidente Lula, há dez anos: "Sinto que o evento de hoje, a entrada da Venezuela no Mercosul, tem alguma semelhança com o dia em que este povo querido do Brasil elegeu como seu presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O povo do Brasil elegeu o Lula e começou a mudar a história".

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