quinta-feira, 12 de julho de 2012

Central operária argentina se divide em congresso que desafia a presidente peronista populista Cristina Kirchner

Sindicatos que enfrentam a presidente argentina, Cristina Kirchner, liderados pelo caminhoneiro Hugo Moyano, realizaram nesta quinta-feira um congresso da central operária peronista CGT impugnado pelo governo e boicotado por diversas formações, dividindo a poderosa organização. O congresso da majoritária Confederação Geral do Trabalho (CGT), realizado em um estádio coberto de Buenos Aires, elegeu Hugo Moyano, ex-aliado de da presidente peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner. A assembléia sindical foi realizada em um aberto desafio a uma impugnação feita na semana passada pelo Ministério do Trabalho, que aceitou queixas de associações ligadas ao governo, como a influente organização dos metalúrgicos, cujo líder, Antonio Caló, tenta dirigir o outro setor sindical. Moyano se afastou da presidente depois que os sindicalistas foram marginalizados das listas de candidatos a legisladores para as eleições presidenciais e parlamentares de outubro passado, nas quais Kirchner conseguiu a sua reeleição até 2015 com 54,11% dos votos. Dias antes do congresso, os caminhoneiros colocaram em xeque o abastecimento de combustíveis na Argentina ao bloquear várias usinas de gás e petróleo e deixar sem luz e calefação dezenas de localidades do país, em pleno inverno.

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