sexta-feira, 27 de julho de 2012

Anfavea prefere não comentar cobrança de Dilma sobre demissões e diz que vagas aumentaram em junho

Às vésperas de reunir-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o secretário executivo da pasta, Nelson Barbosa, a diretoria da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automorores (Anfavea) preferiu não comentar a cobrança feita ao setor feita pela presidenta Dilma Rousseff, mas disse que houve expansão do número de postos de trabalho em junho. Dilma, que foi a Londres para a abertura dos Jogos Olímpicos, disse que deseja ver cumprido o acordo que prevê a manutenção dos empregos em troca da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esse acordo estabeleceu o estímulo fiscal concedido pelo governo ao setor automotivo, de maio a agosto. A Anfavea ressaltou que o último levantamento sobre o desempenho do setor, relativo a junho, indicou uma expansão no número de postos de trabalho, com a criação de 1,9 mil vagas. A base de trabalhadores passou de 145 mil, em maio, para 146,9 mil, em junho, depois de ter ficado praticamente estável nos meses anteriores. Em março, houve um leve crescimento, de 145 mil para 145,1 mil, e em abril, de 145 mil para 145,2 mil. Apesar disso, a Anfavea admite que, isoladamente, existem problemas que envolvem o segmento de caminhões e as mudanças na General Motors. E é nessa montadora que há um embaraço sobre o qual o governo federal quer explicações, em encontro marcado para a próxima terça-feira, em Brasília, que terá presença de executivos da Anfavea. A GM está com um excedente de mão de obra após decidir desativar parte do polo industrial de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Três dos quatro modelos de carros de passeio que eram fabricados pela montadora, naquela localidade, deixaram de ser produzidos.

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