quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ações da Embraer despencam 7,42% após carteira de pedidos diminuir

A diminuição da carteira de pedidos da Embraer, que atingiu o menor nível em mais de seis anos, fez as ações ordinárias da empresa desabarem 7,42% na Bovespa nesta quarta-feira. Foi a maior baixa diária da empresa desde 8 de agosto de 2011, quando o papel caiu 12,4%, enquanto a Bolsa teve leve queda de 0,25%. A informação trouxe receios seus os resultados futuros da companhia, apesar de um comunicado divulgado na terça-feira projetar a venda de 6,8 mil jatos comerciais, com um valor estimado em US$ 315 bilhões, até 2031. Também na terça-feira, a Embraer divulgou que suas encomendas a entregar caíram, em junho, a US$ 12,9 bilhões, redução de US$ 1,8 bilhão ante março e patamar mais baixo desde o segundo trimestre de 2006. A carteira de pedidos é um indicativo de receita futura das empresas empresas de aviação. O resultado ruim atesta a fraqueza da demanda por aviões comerciais na Europa em crise e o ainda paralisado mercado americano. Durante o salão aeronáutico de Farnborough, no Reino Unido, tampouco a fabricante brasileira divulgou novas vendas na aviação comercial, frustrando investidores que ansiavam pela divulgação de contratos. A Embraer terminou junho com 200 aviões comerciais para entregar a clientes. Isso representa cerca de dois anos de produção, abaixo da média histórica recente de três anos.

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