sábado, 16 de junho de 2012

Senadora Katia Abreu diz que ONGs perderam monopólio das decisões ambientais

Uma das principais lideranças da bancada defensora do agribusiness, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) defende os produtores rurais das críticas dos ambientaleiros e diz que o agronegócio nacional exibirá na Rio+20 práticas sustentáveis. "Temos motivos de sobra para nos orgulhar: produzimos uma das melhores e maiores agriculturas do planeta em 27% do território (brasileiro), preservando 61% dos nosso biomas", afirmou Katia Abreu, que desde 2009 preside a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ela própria uma pecuarista (em 1987, assumiu a fazenda do marido, morto em acidente de avião), Katia Abreu diz que o Código Florestal recentemente assinado pela presidente Dilma Rousseff trouxe dois grandes benefícios ao setor: deu segurança jurídica aos produtores e "tirou a hegemonia das ONGs, que faziam mudanças na legislação ambiental através do Ministério do Meio Ambiente, via decretos". Disse ela: "Temos motivos de sobra para nos orgulhar. Produzimos uma das melhores e maiores agriculturas do planeta em 27% do território, preservando 61% dos nosso biomas. E com a menor taxa de desmatamento dos últimos 40 anos, talvez. Não temos do que nos envergonhar. É primeira vez que uma conferência ambiental incorpora a questão alimentar. Estamos muito felizes com isso. Queremos mostrar a todos os nossos projetos na área ambiental, nossas técnicas de produção de agricultura de baixo carbono, que ninguém no mundo está fazendo. Tenho percorrido o mundo todo e visto as pessoas impressionadíssimas com o potencial brasileiro de produção de alimentos". Katia Abreu também assegurou: "Acabou o tempo do monopólio das ONGs sobre o assunto. Qualquer assunto de meio ambiente agora vai ser votado no Congresso Nacional. Com relação à APP (Área de Preservação Permanente), sabemos da importância das matas ciliares (vegetação ribeirinha), mas queríamos que os Estados pudessem definir como e quanto recompor o que já foi aberto. Estamos falando de áreas que já foram desmatadas, e não de áreas novas para desmate".

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