quinta-feira, 21 de junho de 2012

Roberto Gurgel vai apurar ameaças a procuradora do Caso Cachoeira procurador-geral da República diz que instituição fará avaliação sobre o caso para definir ações

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quarta-feira que o Ministério Público está se mobilizando para apurar as ameaças à procuradora Léa Batista, que atua na Operação Monte Carlo. Ela foi uma das responsáveis pela denúncia que levou à prisão o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de liderar esquema de corrupção, tráfico de influência e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste. "Estamos movimentando toda a nossa estrutura para que ela tenha o apoio necessário e, se for o caso, pedir o apoio da Polícia Federal", disse Gurgel, ao se pronunciar pela primeira vez sobre o caso durante intervalo da sessão do Supremo Tribunal Federal. Segundo Gurgel, que também preside o Conselho Nacional do Ministério Público, a instituição fará uma avaliação sobre os reais riscos pelos quais passam os procuradores para saber se há necessidade de reforço na segurança ou se a estrutura existente é suficiente: "O Ministério Público não pode correr o risco de ser surpreendido em razão de alguma ameaça. Léa e Daniel Resende são os representantes do Ministério Público na Operação Monte Carlo, em Goiás, enquanto o procurador Carlos Alberto Vilhena gerencia os desdobramentos do caso no Tribunal Regional Federal da Primeira Região, em Brasília". Gurgel disse que não tem notícia de que os outros procuradores do caso tenham sofrido ameaças.

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