segunda-feira, 25 de junho de 2012

Petrobras dá guinada realista com Graça Foster e reduz metas de produção

A Petrobras revisou suas metas de expansão, baixando em 700 mil barris de petróleo por dia a estimativa de aumento na produção até 2020. Imagina a bestial redução de receita que isso representa, o que significa que a estatal passou uma gigantesca molecagem para o mercado financeiro. O primeiro plano de negócios (2012-2011) divulgado sob a gestão de Maria das Graças Foster, que assumiu a presidência da Petrobras em fevereiro, enfatizou o foco em metas pragmáticas e "absolutamente realistas", que possam ser cumpridas, e cobradas, no futuro, segundo a executiva. "Historicamente, a Petrobras não cumpre suas metas de produção. Verificamos que nos oito planos de negócios (anteriores), não temos cumprido nossa meta de produção. Uma de nossas conclusões é que nosso plano esteja sendo trabalhado em metas ousadas, que se mostraram metas não-realistas ano após ano", afirmou a petista Maria das GraçasFoster. Durante os três meses após a posse de Foster, o setor de Exploração e Produção da estatal reavaliou o cronograma de seus projetos e chegou a uma nova curva de produção. A projeção considerada mais "realista" pela presidente chega a ser um milhão de barris por dia menor do que a anterior, no período entre 2017 e 2018. Em 2020, a previsão é que o País alcance uma produção de 4,2 milhões de barris por dia, 700 mil barris a menos que a projeção anterior. A Petrobrás só não informa uma coisa: ela será capaz de garantir a autonomia em combustíveis para o Brasil?

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