sábado, 9 de junho de 2012

Ministros do STF negam que a Corte tenha marcado julgamento do Mensalão do PT sob pressão

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, ironizou o secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas, que acusou a corte máxima de aceitar pressão para marcar o início do julgamento do mensalão para o dia 1º de agosto. "Vamos atribuir isso ao direito de espernear. É o tipo da coisa: seria idêntica a reação dele se fosse do PSDB?" Marco Aurélio afirmou que o Supremo está atuando de forma equidistante: "O Supremo não sucumbiu a qualquer pressão popular. A equidistância é uma regra. É uma visão apaixonada do secretário do PT. Não houve pressão. O Supremo não está sujeito a qualquer ingerência. A cadeira vitalícia de ministro é justamente para cada qual atuar com sua consciência e ciência e de forma absolutamente equidistante. Nada influenciará o julgamento". O ministro frisou que a dinâmica do julgamento respeitará "os elementos do processo, de acordo com a prova apresentada pelo Ministério Público acusador".

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