domingo, 17 de junho de 2012

Justiça decide manter prisão de Carlos Cachoeira

O empresário Carlinhos Cachoeira teve seu pedido de liberdade negado pelo desembargador Sérgio Bittencourt, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Com isso, a decisão favorável a Cachoeira tomada na sexta-feira pelo desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, fica sem efeito prático e ele continua preso na penitenciária da Papuda, em Brasília. Os dois magistrados trataram de mandados de prisão diferentes. A decisão de Tourinho Neto referia-se à Operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro pela Polícia Federal. Já o habeas corpus analisado no fim da tarde de sábado por Bittencourt tinha como objeto a Operação Saint Michel, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, em um desdobramento da investigação da Polícia Federal. Cachoeira está preso preventivamente há 109 dias, parte deles em presídio de segurança máxima, em Mossoró (RN). Os advogados de Cachoeira esperavam que a decisão favorável ao empresário, no TRF-1, influenciasse positivamente a análise do habeas corpus apresentado na manhã de sábado, mesmo depois de negativa na Justiça de primeira instância. Decisões judiciais recentes resultaram na libertação dos mais próximos colaboradores de Cachoeira: o araponga Idalberto Matias, o Dadá, o ex-diretor da Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, e o ex-vereador de Goiânia, Wladimir Garcez.

Nenhum comentário: