quarta-feira, 27 de junho de 2012

Foro de São Paulo se prepara para reunir em Caracas espera mais de 600 delegados de 100 partidos

Caracas está se preparando para abrigar o XVIII Foro de São Paulo entre 4 e 6 de julho com a presença de mais de 600 delegados internacionais e 100 partidos da América Latina, Europa, Ásia e África. Sob o lema "Os povos do mundo contra o neoliberalismo e pela paz"', o Foro impulsiona um "mundo multipolar" e de confronto ao modelo capitalista que tenta retomar políticas públicas, disse o dirigente governista venezuelano Rodrigo Cabezas. "Além disso, o encontro ocorre em um contexto de grave crise do capitalismo mundial, do golpe de Estado no Paraguai e a poucos dias das eleições presidenciais na Venezuela", afirmou Cabezas se referindo ao pleito do próximo 7 de outubro no qual o ditador Hugo Chávez enfrentará o candidato da oposição, Henrique Capriles. Estes e outros temas serão o centro da discussão de 600 delegados internacionais de diversos partidos esquerdistas, socialistas, comunistas, nacionalistas de todo o mundo. "Caracas se transformará na capital mundial da esquerda", destacou Cabezas, também deputado no Parlatino do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que levará ao fórum 150 representantes. A edição número 18 do encontro reunirá partidos latino-americanos do México até a Argentina e também representantes de partidos europeus, chinês e, inclusive, Mali. Distribuído em três dias, o XVIII Foro de São Paulo contará com 14 oficinas temáticas que abordarão temas como defesa, democratização da informação e meio ambiente. Também será desenvolvido um encontro paralelo entre mulheres e juventudes de esquerda. O ato central do Foro ocorrerá na noite do dia 5 no Teatro Teresa Carreño, mas só no dia 6 será feita a leitura da declaração final na grande plenária, que acontecerá no Hotel Alba Caracas.

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