quinta-feira, 21 de junho de 2012

Executor de jornalista acusa deputado de envolvimento no crime

Citado no depoimento do pistoleiro acusado de matar o jornalista Décio Sá, no Maranhão, o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD-MA) afirmou nesta quinta-feira, que os seus sigilos estão à disposição da Justiça e disse não ter nada a temer. O nome de Cutrim foi mencionado pelo pistoleiro Jhonathan Silva, em depoimento realizado em 9 de junho, como um dos mandantes do crime. O outro mandatário é o capitão Fábio, ex-subcomandante do batalhão de choque da PM-MA e hoje preso no comando geral da PM-MA. Cutrim é ex-secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão e hoje está na base aliada do governo maranhense na Assembléia Legislativa. Ele comandou a secretaria de Segurança Pública do Maranhão durante o segundo governo de Roseana Sarney (PMDB-MA) em uma época em que a investigação de um outro assassinato gerou uma CPI e acabou com o desmonte de uma quadrilha envolvida com roubo de cargas e tráfico de drogas, além da cassação dos mandatos dos deputados estaduais José Gerardo (PMDB-CE) e Francisco Caíca. Décio Sá, na época repórter do Jornal O Imparcial, participou ativamente da cobertura jornalística do episódio. Cutrim empossou diversos delegados que atualmente estão na cúpula da Polícia Civil. O atual secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, na época era agente da Polícia federal cedido ao governo maranhense para a implantação de uma unidade policial aérea - o Grupo Tático Aéreo (GTA) - ligado diretamente ao gabinete do secretário.

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