quinta-feira, 21 de junho de 2012

Eike Batista responde a acusações da Cúpula dos Povos

Um dos principais alvos dos protestos realizados pela Cúpula dos Povos, que faz uma cruzada contra a chamada "economia verde", o empresário Eike Batista usou o auditório da exposição Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, para expor as iniciativas socioambientais de seu pólo de empresas - uma espécie de defesa contra as críticas. Acusado de causar impacto ambiental com suas megaobras, Eike Batista reiterou que sua empresa desenvolve 170 projetos socioambientais - diz que investe R$ 150 milhões apenas no norte fluminense. No Rio de Janeiro, o empresário doa R$ 20 milhões anuais para o sistema de unidades de polícia pacificadora (UPP) implantado em várias favelas antes dominadas pelo tráfico de drogas. Os grupos ambientais afirmam que o superporto do Açu, que Eike Batista vende como uma solução para a população de São João da Barra, causará um problema ainda maior de favelização da região. O empresário garante que já tem tudo planejado para evitar esta situação. "Temos o projeto de um bairro com 270 mil moradias planejado pelo Jaime Lerner. Vai ficar a 10 quilômetros do Porto do Açu. Será a Veneza dos trópicos", respondeu Eike Batista: "Já esperamos que aquela região vá receber 500 mil pessoas até 2025 e estamos preparados".

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