sexta-feira, 11 de maio de 2012

STJ nega recurso de advogada acusada de matar coronel Ubiratan

A 5ª turma do Superior Tribunal de Justiça negou nesta sexta-feira recurso da advogada Carla Cepollina, acusada de matar o ex-coronel Ubiratan Guimarães em 2006, em São Paulo. Em junho de 2010, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que Carla Cepollina deveria ser levada a júri popular pelo crime, revisando decisão da primeira instância que afirmava não haver provas suficientes para o julgamento. A defesa da advogada recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, que decidiu manter o júri para Carla Cepollina. Na decisão, a ministra Laurita Vaz afirma: "Como é sabido, na fase de pronúncia não se faz necessário um juízo de certeza, basta que o julgador se convença da existência do delito e de indícios suficientes de que o réu seja o seu autor". A data do julgamento de Carla Cepollina ainda não foi definida. Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, o coronel Ubiratan foi baleado em seu apartamento, nos Jardins, no dia 9 de setembro de 2006. A investigação da polícia apontou Cepollina como única responsável pelo crime. Ela foi a última pessoa a ser vista entrando no apartamento, e, segundo a polícia, sua motivação seria o ciúme.

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