quinta-feira, 17 de maio de 2012

Professores de 34 universidades federais entram em greve

Professores de universidades federais iniciaram movimento de greve nesta quinta-feira para pressionar o governo a debater o plano de carreira da categoria e melhorias na estrutura de ensino. De acordo com o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), 34 instituições já entraram em greve e outras podem aderir à paralisação após assembléias, agendadas para a próxima semana. Universidades federais do Espírito Santo, Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul, por exemplo, aderiram à greve, afirmou Almir Menezes Filho, diretor do Andes. No início da semana, o governo editou medida provisória autorizando reajustes salariais, entre outros benefícios, para quase um milhão de servidores federais ativos, aposentados e pensionistas, dentre eles, professores universitários. Os docentes de universidades federais ganharam reajuste de 4%, percentual abaixo da inflação. "Foi um acordo emergencial que o governo transformou em medida provisória com a pressão dos indicativos de greve. Se a discussão da carreira tivesse se desenvolvido, provavelmente não estaríamos nessa situação", afirmou Menezes. "Nós defendemos o fim de classes na carreira, como professor auxiliar, assistente, adjunto, associado. Não tem diferença nenhuma de função entre elas", completou. Em nota, o Ministério da Educação destacou que o ministro Aloizio Mercadante "interferiu diretamente junto a presidenta Dilma Rousseff" para transformar o projeto de lei que previa o reajuste em medida provisória. A proposta havia sido encaminhada ao Congresso em agosto do ano passado, mas não avançou no Legislativo. "Com relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, a negociação prevê sua aplicação somente em 2013.

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