segunda-feira, 28 de maio de 2012

Pressão por reajuste de combustível diminuiu, diz Petrobras

A queda nos preços internacionais do petróleo indica uma mudança na tendência do valor da commodity esperada pela Petrobras neste ano, em meio à crise global, e arrefeceu as pressões para um reajuste dos combustíveis no mercado brasileiro, avaliou o diretor financeiro da estatal. "A pressão sobre a necessidade de um aumento diminuiu. A lógica parece ser essa.", disse Almir Barbassa, comentando sobre a questão que mais tem pesado nos resultados da estatal. A Petrobras, que sofreu no balanço do primeiro trimestre com a alta dos custos de importação de combustíveis combinada com a manutenção de preços no Brasil, acreditava em abril que o petróleo Brent se sustentaria em um nível perto de US$ 120,00 o barril até o final do ano, um novo patamar, segundo chegou a afirmar a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. E isso levaria a um reajuste de preço dos combustíveis no Brasil ainda este ano, ela disse. Mas a situação mudou. "Essa era a leitura naquela naquele momento estava indicando esse como o preço que deveria prevalecer. Mas o preço varia a cada dia", disse Barbassa, evitando estipular uma expectativa de preço do petróleo para o ano. O petróleo Brent já caiu cerca de 15% desde o pico do ano de pouco mais de US$ 128,00 o barril no início de março, e agora está próximo ao valor do início do ano, em torno de US$ 106,00 o barril.

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