quarta-feira, 23 de maio de 2012

Polícia gaúcha envolve prefeito Ari Vanazzi e deputados petistas Ana Affonso, Zulke e Roso na Operação Cosa Nostra

Ari Vanazzi, ele é o nome do caos
Estes quatro líderes do PT de São Leopoldo, cidade da região metropolitana do Rio Grande do Sul, são os mais importantes personagens envolvidos na Operação Cosa Nostra e que acabam de parar na Justiça por iniciativa da Polícia Civil do Rio Grande do Sul; prefeito Ary Vanazzi; deputada estadual Ana Affonso, cunhada de Vanazzi; deputado federal Ronaldo Zulke. A lista apresentada pelo delegado Joeberth Nunes nesta quarta-feira inclui também o deputado federal Alexandre Roso, do PSB. A Delegacia de Polícia Fazendária quer autorização judicial para levar adiante as apurações que já fez sobre a ocorrência de malfeitorias na prefeitura de São Leopoldo. As investigações e denúncias dependem do Tribunal de Justiça para os casos de Vanazzi e da sua cunhada Ana Affonso, enquanto o caso dos deputados federais Zulke e Roso dependem do Supremo Tribunal Federal. A notícia produziu imediata repercussão em São Leopoldo, cidade de 163 mil eleitores, dominada pelo PT há oito anos, em uma desastrosa administração, especialmente na área da saúde pública. A Operação Cosa Nostra saiu depois da entrega de um dossiê de 1.200 páginas à Polícia Civil, Ministério Público e Tribunal de Contas. O dossiê foi confeccionado por Mauro Pinheiro, ex-secretário de Vanazzi. Desde que fez as denúncias, o ex-secretário vem sendo ameaçado de morte e só se movimenta com a proteção de seguranças. Ele e o ex-diretor Clínico do Hospital Centenário, Carlos Arpini, também ameaçado (o médico chegou a ser esfaqueado quando saía de casa) estavam reclamando da lentidão da Polícia e do Ministério Público. Em São Leopoldo, o prefeito Ary Vanazzi domina a política local. Sua cunhada, uruguaia de nascimento, é deputada estadual, e na Câmara de Vereadores ele tem o apoio de 11 dos 13 vereadores. O pedido de CPI redigido pelo vereador Daniel Daudt não caminha. Uma rede de silêncio vinha encobrindo todas as denúncias. O dossiê de denúncias em poder da Polícia chega a falar em uma “organização criminosa” montada em São Leopoldo.

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