terça-feira, 15 de maio de 2012

OGX, de Eike Batista, dobra produção de petróleo no campo de Waimea

A OGX, empresa de petróleo do empresário Eike Batista, dobrou a sua produção de petróleo no complexo de Waimea, na bacia de Campos, com a abertura de um segundo poço que teve início na madrugada desta terça-feira. Com o início da extração no segundo poço, a produção subiu de 11,5 mil barris de petróleo para 23 mil barris/dia, disse o presidente da companhia, Paulo Mendonça. Ele disse que será possível manter esses níveis no futuro, com injeção de água, mas isso acontecerá numa etapa posterior. Parte do complexo de Waimea tem volume recuperável de 110 milhões de barris segundo o Plano de Desenvolvimento apresentado à Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas pode chegar a 150 milhões, segundo Mendonça. A estimativa para todo o complexo de Waimea (que envolve outros campos) permanece entre 500 e 900 milhões de barris. A declaração de 110 milhões de barris abrange apenas uma parte do campo, que será extraído pela plataforma FPSO OSX-1. Mendonça informou ainda que um terceiro poço em Waimea começará a produzir no segundo semestre de 2012. Isso fará com que a produção atinja entre 30 mil e 40 mil barris/dia até o final do ano. Um quarto poço virá em 2013, e aí a produção pode variar entre 40 mil e 50 mil barris/dia. Segundo o executivo, nesta terça-feira a OGX completou 1 milhão de barris carregados na plataforma OSX-1. Desses, 550 mil já foram embarcados para a Shell, que levou o produto para o Exterior. Em outubro de 2011, a OGX firmou seu primeiro contrato de comercialização com a companhia anglo-holandesa, prevendo a entrega de 1,2 milhão de barris em duas cargas de 600 mil barris cada.

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