sexta-feira, 11 de maio de 2012

Fazenda descarta alterar compulsório para bancos reduzirem juros

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, descartou nesta quarta-feira a possibilidade de alterar percentuais e alíquotas de depósitos compulsórios do sistema financeiro e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como forma atender ao pleito dos bancos privados, que resistem em reduzir suas taxas de juros, apesar da pressão do governo. "Essas mudanças não estão sendo consideradas", disse, após participar de evento do BNDES. Os depósitos compulsórios recolhidos pelos bancos fazem parte do arsenal de política monetária do governo, pois regulam o quanto de dinheiro entra ou não em circulação na economia. Barbosa disse que há, sim, no governo uma discussão em torno dos níveis de spread. Trata-se, porém, de um debate "regulatório", segundo ele. Para o secretário, os juros tendem a cair diante da redução da taxa básica Selic. O integrante da equipe econômica afirmou também que a recente alta do dólar não terá impacto significativo na inflação e vai gerar "um ganho de capital" para o governo, que emite títulos lastreados na moeda norte-americana.

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