sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dilma anuncia integrantes da Comissão da Verdade

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira os nomes das sete pessoas que vão integrar a Comissão da Verdade. Os nomes devem ser publicados na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União" e a cerimônia de posse dos novos integrantes será no próximo dia 16. Os ex-presidentes José Sarney (PMDB), Fernando Collor (PTB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT) já confirmaram presença na cerimônia. Farão parte do grupo: José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique); Gilson Dipp (ministro do STJ e do TSE), Rosa Maria Cardoso da Cunha (amiga e ex-advogada de Dilma); Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República no governo Lula); Maria Rita Kehl (psicanalista); José Paulo Cavalcanti Filho (advogado e escritor); Paulo Sérgio Pinheiro (atual presidente da Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU para a Síria). Antes do anúncio oficial, Dilma esteve reunida no Palácio do Planalto com os integrantes da comissão e os ministros ligados ao tema. À noite os sete membros indicados foram recepcionados pela presidente em um jantar no Palácio da Alvorada. A indicação dos integrantes ocorre quase seis meses após a lei que cria a Comissão da Verdade ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. A Comissão da Verdade vai investigar e narrar violações aos direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988 (que abrange o período do Estado Novo, ditadura do governo de Getúlio Vargas, até a publicação da Constituição Federal). A escolha do nome da petista paulista Maria Rita Kehl é absolutamente contestável. E da própria ex-advogada de Dilma igualmente. Afinal de contas, essa comissão irá, ou não, investigar o assassinato em Porto Alegre, na noite de 22 de setembro de 1969, do dono do restaurante Rembrandt, Kurt Kriegel, por um comando da organização terrorista VAR-Palmares, formado por três militantes (dois homens e uma mulher)? Aliás, agora que nomeou os membros da comissão, Dilma precisa enviar ao Congresso a proposta para a tipificação legal do crime de terrorismo.

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