sábado, 19 de maio de 2012

Companhia Costa Cruzeiros revela plano de retirada de transatlântico encalhado na Itália

Equipes de resgate usarão guindastes e tanques de ar para tentar retirar o navio Costa Concordia, encalhado no mar Tirreno desde o acidente, ocorrido em 13 de janeiro, de acordo com um plano revelado na sexta-feira. No incidente, 30 pessoas morreram e outras duas ainda estão desaparecidas. Estimado em cerca de US$ 300 milhões, o plano para içar o navio e retirá-lo das proximidades da ilha de Giglio, na região italiana da Toscana, deverá começar nos próximos dias e durar cerca de um ano, segundo a Costa Cruzeiros, proprietária da embarcação. Representantes das duas empresas que farão a retirada, a americana Titan Salvage e a italiana Micoperi, afirmam que estão confiantes no sucesso da operação, apesar de nunca terem resgatado um navio tão grande. O transatlântico tem 290 metros de comprimento e pesa mais de 114 mil toneladas. "Esta será a maior tentativa de içar um navio na história, mas nós pensamos que é completamente possível", afirmou Richard Habib, presidente da Titan Salvage. O chefe da Guarda Costeira italiana, Franco Gabrielli, disse que o navio deverá se estabilizar até o fim de agosto. A operação é necessária para prevenir que a embarcação deslize para as águas e prejudique a reserva marinha do mar Tirreno. Para tentar retirar o transatlântico da rocha onde encalhou, as empresas usarão dois guindastes, que serão colocados debaixo do casco, além de tanques de água para estabilizar a embarcação. Após conseguir estabilizar o Costa Concordia, os tanques serão cheios de ar para tentar manter o navio flutuando. Após a operação, que é prevista para terminar em fevereiro de 2013, o barco será levado ao porto italiano de Livorno, onde será desmontado.

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