quarta-feira, 9 de maio de 2012

Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não têm os menores juros mesmo com cortes

Mesmo com a série de cortes agressivos de juros anunciados desde o mês passado, os estatais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não têm as menores taxas do mercado, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central. A autoridade monetária apresentou uma tabela com taxas médias praticadas no mercado por instituições financeiras em quatro linhas para pessoas físicas (cheque especial, CDC, compra de veículos e compra de bens) e cinco para empresas (desconto de duplicatas, capital de giro prefixado, conta garantida, compra de bens e capital de giro flutuante). O período da pesquisa foi de 19 a 25 de abril, após o início da primeira rodada de redução de juros da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, em meio aos esforços do governo para tentar forçar a queda dos spreads, a diferença entre o preço que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram de clientes. Em uma das linhas divulgadas pelo Banco Central, a de conta garantida, o Banco do Brasil aparece como dono da 30ª melhor taxa, em um ranking com 38 instituições. No cheque especial para pessoas físicas, a melhor taxa mensal colhida pelo Banco Central foi a do Banco Prosper, de 2,11% ao mês. A pior, do 31º, foi a do Santander Brasil, em 10,34% ao mês. A melhor taxa do crédito pessoal, segundo o Banco Central, foi do Banco BVA, com 0,73% ao mês. Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil apareceram com a 13ª e 32ª melhores taxas, respectivamente, de um total de 91 instituições consultadas, nesse caso. Bancos de montadoras ofereceram as cinco melhores taxas para financiar a compra de veículos, à frente do Banco do Brasil. Nessa linha, a Caixa Econômica Federal teve a 23ª taxa mais atrativa, atrás de Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil.

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