sábado, 19 de maio de 2012

Acordo entre Exército, Justiça e governo do Rio de Janeiro permite que armas apreendidas sejam destruídas com rapidez

Um acordo de cooperação entre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Segurança e o Exército está tornando mais rápido o processo de destruição de armas apreendidas pela polícia. Cerca de 200 mil armas de diversos calibres e origens, que estavam guardadas havia duas décadas no depósito da Divisão de Fiscalização Armas e Explosivos da Polícia Civil, estão sendo descartadas de forma mais adequada. Militares do Serviço de Produtos Controlados fizeram na sexta-feira uma demonstração do processo de destruição das armas no Depósito Central de Armamento do Exército, na zona norte do Rio. No processo, as armas são cadastradas pelo Exército antes de ser prensadas e incineradas. O metal que sobra é levado para siderúrgicas, onde é fundido e reaproveitado. Por dia, 1,2 mil armas são descartadas dessa forma. Para o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Velloso, o esvaziamento do depósito de armas do Estado só está sendo possível por causa do acordo com a Justiça do Estado e com a Secretaria de Segurança, que começou a começou a vigorar em janeiro. Com o acordo, a secretaria ganhou autonomia para administrar o processo de destruição das armas que estão sob responsabilidade da polícia.

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