terça-feira, 24 de abril de 2012

Polícia Civil do Distrito Federal escondeu agressão violenta de "marines" americanos a garota de programa

A Polícia Civil do Distrito Federal, considerada uma das mais qualificadas do País, manteve sob sigilo o inquérito que apurou a covarde agressão contra uma mulher, praticada em 29 de dezembro, por marines a serviço da embaixada dos Estados Unidos em Brasília. No episódio, só uma pessoa mostrou ter coragem: a vítima, Romilda Aparecida Ferreira, dançarina de boate, garota de programa. Ela se expôs, mostrou a cara e denunciou a agressão ao repórter Caiã Messina, da Band. Diante da denúncia, o Ministerio Público informou que vai denunciar os acusados. Após uma discussão, os marines tentaram jogá-la para fora de uma van da embaixada em movimento, mas ela conseguiu se segurar na maçaneta por vários minutos, até que não aguentou mais e acabou projetada para debaixo do veículo, sofrendo atropelamento. Fotos e laudos periciais feito à época demonstram a crueldade e a covardia dos militares norte-americanos. Romilda Aparecida Ferreira ainda tem as marcas da violência pelo corpo. De acordo com o relato feito ao MP, a garota conheceu quatro funcionários da embaixada em uma boate no Setor de Indústrias Gráficas onde trabalhava como dançarina. Ela e amigas combinaram um programa com os norte-americanos. Já no início da viagem ela teria discutido com o motorista. Em seguida, um dos americanos a empurraram para fora do carro. A polícia indiciou o motorista e um funcionário da embaixada por lesão corporal e omissão de socorro e enviou o inquérito para o ministério público, mas manteve o caso em segredo. A embaixada dos EUA informou, por meio de nota, que tem conhecimento do caso, que colaborou com a investigação e informou que os americanos envolvidos na confusão não estão mais no Brasil.

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