quinta-feira, 19 de abril de 2012

OGX, de Eike Batista, encomenda duas plataformas para empresa do grupo

A OGX, empresa do setor de petróleo e gás do empresário Eike Batista, encomendou mais duas plataformas para a OSX, do mesmo grupo e especializada em construção naval, afretamento e serviços. Elas serão instaladas na área de Pipeline, na bacia de Campos, informou o diretor geral da OGX, Paulo Mendonça. As plataformas WHP-3 e WHP-4 (Wellhead Platforms) serão unidades fixas, próprias para águas rasas. Com as novas encomendas, a carteira da OGX sobe para 21 unidades de exploração e produção de petróleo e gás natural. Criada em 2007, a OGX já é a quinta produtora de petróleo do País e atualmente produz entre 10 mil e 13 mil barris diários de petróleo no campo de Waimea, também na bacia de Campos. Um segundo poço produtor já foi perfurado em Waimea, informou Mendonça, e aguarda apenas a autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para ser ativado. Nos próximos dias, Mendonça vai anunciar a comercialidade de mais um campo na bacia de Campos, Waikiki, que vai pular a etapa de TLD (Teste de Longa Duração) e começar a produzir no segundo semestre de 2013. "Já temos dados suficientes e furamos quatro poços, não vamos fazer TLD em Waikiki, vamos direto para a produção", disse Mendonça. Waikiki receberá a plataforma OSX-3, que será construída em um estaleiro de Cingapura. Mendonça ressaltou que a produção de Waikiki vai começar em tempo recorde, apenas dois anos depois de sua descoberta, em 2011, um padrão que o executivo pretende transformar em rotina na OGX. O óleo de Waikiki tem 22 graus API e de Waimea 21 graus API. A medida foi criada pelo American Petroleum Institute e indica que quanto mais próximo de 50 melhor a qualidade do petróleo.

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