sexta-feira, 6 de abril de 2012

Esquema de Cachoeira tinha interceptação ilegal de e-mail

Relatórios da Polícia Federal e do Ministério Público Federal afirmam que o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, contratou serviços de interceptação ilegal de e-mails. Segundo a investigação, uma empresa de um agente aposentado da Polícia Federal, Joaquim Gomes Thomé Neto, entregava relatórios com e-mails interceptados. Trata-se da Etesp (Escola Técnica de Segurança Privada), com sede no bairro de Ramos, no Rio de Janeiro. Essa empresa foi um dos alvos de busca e apreensão durante a Operação Monte Carlo. No mandado de busca e apreensão na sede da Etesp, a Justiça pediu que fossem recolhidos agendas, documentos, computadores e mídias como CDs, DVDs e pen drives, para apurar possíveis crimes, entre eles violação de sigilo e formação de quadrilha. Na documentação, o Ministério Público e a Polícia Federal ressaltam que ainda não haviam descoberto os nomes de todas as vítimas. Há suspeitas de que políticos e jornalistas estejam entre os que tiveram seus e-mails interceptados ilegalmente pelo grupo. De acordo com os documentos apreendidos, o responsável pela contratação dos grampos cibernéticos foi o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá - apontado pelo Ministério Público Federal como o membro do grupo que levantava informações sigilosas para Cachoeira.

Nenhum comentário: