terça-feira, 24 de abril de 2012

Dívida pública federal cresce 1% em março e atinge R$ 1,85 trilhão

A participação dos títulos públicos corrigidos pela taxa básica de juros na dívida federal voltou a cair em março. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria do Tesouro Nacional, a participação dos títulos atrelados à taxa Selic em março ficou em 26,34%, ante 27,84% em fevereiro. Este é o menor patamar desde meados de 1997. Segundo o coordenador geral da Dívida, Fernando Garrido, para o governo os papéis pré-fixados, nos quais a correção é determinada no momento do leilão, dão uma previsibilidade maior e reduzem os riscos da dívida pública e para o investidor é interessante buscar alternativas que propiciem maior rentabilidade para seus recursos. A participação dos papéis prefixados subiu de R$ 663 bilhões em fevereiro, ou 37,7% do total, para R$ 689 bilhões em março, ou 38,8% do total. A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo, cresceu 1,08% em março, na comparação com fevereiro, ficando em R$ 1,85 trilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela Secretaria do Tesouro Nacional. A dívida interna registrou um aumento de 0,89% em fevereiro, para R$ 1,77 trilhão, ante R$ 1,76 trilhão, em fevereiro. Já a dívida externa registrou crescimento de 5,51%, para R$ 80,03 bilhões, em março; em fevereiro, a dívida externa registrada era de R$ 75,85 bilhões. A dívida externa é o resultado da emissão de bônus do tesouro no mercado mundial. A dívida pública federal representa o quanto o governo deve para outros governos, instituições nacionais ou internacionais e a sociedade. Ela é composta pela dívida pública mobiliária federal interna (credores nacionais) e dívida pública federal externa (credores internacionais). Parte da dívida pública federal, chamada mobiliária, está em poder de investidores. Esses investidores compram títulos do governo, como o Tesouro Direto, por exemplo. Essa é a maneira encontrada pelo Estado de financiar suas operações sem ter de pegar dinheiro emprestado no mercado, a juros altos.

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