terça-feira, 24 de abril de 2012

Chico Fraga conta tudo sobre o procurador Adriano Raldi, a Polícia Federal de Tarso e a RBS

Do site do jornalista Políbio Braga - A juíza Simone Barbisan, titular da Vara da Justiça Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, abriu prazo para que os advogados de defesa dos 32 réus denunciados no principal processo decorrente da Operação Rodin, possam manifestar-se sobre as notícias-crime apresentadas pelo professor Silvestre Selhorst contra autoridades da Polícia Federal e do Ministério Federal no Estado, como também sobre as denúncias circunstanciadas apresentadas em depoimento contra o delegado Ildo Gaspareto, acusado de promover torturas psicológicas contra os réus por ocasião da prisão de todos eles na carceragem da avenida Ipiranga, em Porto Alegre. Já foram ouvidos todos os acusados, mas as testemunhas só começarão a falar depois de apuradas as queixas-crimes e as denúncias de tortura na Polícia Federal. A própria juíza Simone Barbisan interrogou os acusados, embora os procuradores do MPF e os advogados de defesa também te4nham participado das discussões. Ex-secretário de Governo do prefeito Mário Roncheti, de Canoas, o advogado Francisco Fraga, o Chico Fraga, além de reafirmar o teor das queixas-crimes apresentadas pelo professor Silvestre Selhorst e as denúncias de torturas na Polícia Federal, atacou violentamente o procurador Adriano Raldi, que tem base em Canoas. No depoimento, Chico Fraga questiona possíveis opções sexuais do procurador do MPF e denuncia suas ligações com o PT, especialmente com a deputada Maria do Rosário. Num determinado trecho das suas acusações, o ex-secretário Chico Fraga avisa que nada tem contra Raldi: "Até me sugeriram bloquear o alvará para a construção de uma mansão que ele estava construindo em Canoas, mas eu não quis fazer isto porque sou do bem". O depoimento completo de Chico Fraga vai a seguir em link. https://docs.google.com/open?id=0B8_RBOFhHrDUS2syYkpkTHhtbmM Vale a pena ler pelo conteúdo explosivo com que ele trata a política miúda de Canoas, mas também os detalhes escabrosos que nunca foram divulgados sobre o lado de dentro da carceragem do delegado Ildo Gasparetto, na época subordinado direto do então ministro Tarso Genro. Ele também conta detalhes muito interessantes e corrosivos sobre a proteção que recebeu a RBS no caso da Operação Solidária, poupada sistematicamente em todas as peças do inquérito feito pela Polícia Federal e nas denúncias do Ministério Público Federal. A RBS não repercutiu nenhum dos depoimentos feitos na Justiça Federal de Santa Maria, mas abriu uma exceção para o caso do lobista Lair Ferst, que sempre abrigou como principal denunciante quando tratou de desestabilizar o governo Yeda Crusius.

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