terça-feira, 10 de abril de 2012

Assessor de Ideli nega que tenha relação com Cachoeira

Assessor da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto conversou com Wladimir Garcez, ex-presidente da Câmara de Goiânia (GO), para tratar de um possível apoio do senador Demóstenes Torres (Sem partido-GO) à candidatura Dilma Rousseff em 2010. Essa foi a versão apresentada por Noleto ao governo para explicar a suposta ligação com o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogo ilegal. Garcez é considerado o número dois do grupo de Cachoeira e foi um dos presos pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, que desarticulou quadrilha que explorava máquinas de caça-níquel em quatro Estados e no Distrito Federal. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) sustentou que o servidor do Planalto não conhece Cachoeira e que o ex-vereador procurou o assessor. Noleto é petista histórico de Goiás e desde 2003 está no governo, tendo passado pela Casa Civil, do ex-ministro José Dirceu, além da secretaria. "Depois o apoio não se efetivou, até porque o DEM lançou na época como vice o Índio da Costa. Ele nos assegurou que o único contato que ele tinha tido com o ex-presidente da Câmara tinha sido dessa natureza. Nenhum outro contato. Não conhecia o Carlinhos Cachoeira". Segundo o ministro Gilberto Carvalho o Planalto não teme "respingo" no governo da crise envolvendo parlamentares e o grupo de Cachoeira e classificou o episódio de Noleto como "página virada".

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