quinta-feira, 1 de março de 2012

Tanques de guerra "verdes" são testados nos Estados Unidos

Um tanque de guerra "verde", que usa um motor híbrido, movido a diesel e eletricidade, já está sendo testado pelo Exército americano, de acordo com informações da empresa de defesa e tecnologia BAE Systems, que desenvolveu o veículo. A empresa afirmou que o novo tanque é entre 10% e 20% mais eficiente no uso de combustível e mais rápido do que os carros de combate convencionais, impulsionados por diesel. O veículo pesará 63 toneladas, transportará 12 soldados e integrará os planos futuros de combate dos Estados Unidos. O novo Veículo de Combate por Terra terá um motor diesel gerador de eletricidade incorporado a um tanque mais rápido do que o tradicional. Segundo o fabricante, ele será mais eficiente, ágil e terá mais força de aceleração graças a seu sistema elétrico que permitirá ainda a incorporação de novas tecnologias. A idéia também é que o tanque possa ser usado como uma espécie de gerador elétrico em acampamentos militares. Outra vantagem, assegura a empresa, é que ele será bem mais silencioso que os tanques impulsionados por diesel, o que ajudaria em manobras táticas. Além disso, teria uma durabilidade de 30 a 40 anos e sua tecnologia será adaptada a desenvolvimentos futuros que permitam aumentar sua eficiência. O preço ainda não está definido, mas alguns analistas calculam que ficará entre US$ 12 milhões e US$ 17 milhões por veículo, quase quatro vezes mais do que custam os tanques atuais. Se a transição for efetivada, eles devem substituir os atuais veículos Stryker e Bradley usados pelo Exército americano. Dispor de veículos eficientes em termos de energia é estrategicamente importante para os militares dos Estados Unidos. Os custos com combustível são consideráveis. Mas em conflitos como os do Iraque e Afeganistão, contar com fontes de energia alternativa também é uma questão de vida ou morte. Como disse em 2012 o general aposentado Steve Anderson, que serviu como chefe de logística no Iraque, cerca de mil soldados morreram no Iraque e no Afeganistão enquanto transportavam combustível.

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