quinta-feira, 1 de março de 2012

Senador do PP defende práticas da ditadura no governo

O senador Ivo Cassol (PP-RO) defendeu nesta quinta-feira a adoção de práticas da ditadura militar (1964-1985) para garantir a eficiência no serviço público brasileiro. Em audiência da Comissão de Agricultura do Senado, Cassol disse que "tem hora que a democracia enche o saco e acaba atrapalhando", por isso práticas como "tiro e grito" devem ser implantadas no governo: "De pessoas que só querem ganhar salário, não querem produzir, nós já estamos com o saco cheio. Então, por isso nós precisamos que vocês atuem, como atuavam na época da ditadura, e dê-lhe tiro e dê-lhe grito, mas com solução". A audiência foi realizada para ouvir o diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), general Jorge Fraxe, sobre a situação da BR 364, que liga o Mato Grosso ao Acre e Rondônia. Cassol reclamou da situação das rodovias e da atuação do Dnit.: "Os caras que não derem para produzir, bota para correr, porque nós não temos como ficar aguardando a morosidade de tudo em nome da democracia. Eu respeito a democracia, mas tem hora que enche o saco, tem hora que acaba atrapalhando, porque é muitos direitos humanos, entendeu, para vagabundo, safado, sem vergonha, e é pouca cobrança daqueles que, na verdade, têm que ter o respaldo para poder corresponder".

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