quinta-feira, 22 de março de 2012

Petróleo do segundo vazamento é diferente do primeiro, diz ANP

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta quinta-feira que o petróleo que vazou em março é diferente do vazamento de novembro. A declaração, dada pelo assessor da diretoria da ANP, Sílvio Jablonski, em audiência no Senado, confirma a posição da Chevron, que já vinha sustentando a distinção entre os dois vazamentos. O petróleo que aflorou da rachadura encontrada neste mês a 3 km do vazamento de novembro da Chevron é muito "mais pesado" e possui características químicas diferentes da do derramamento anterior, informou a Chevron na quarta-feira. Segundo Jablonski, a agência não tem nenhuma evidência de que seja irreparável o dano causado no campo de Frade, durante operação de perfuração da companhia norte-americana. Ele afirmou, entretanto, que a petroleira não adotou medidas para minimizar os riscos operacionais no local. "O projeto da Chevron estava incorreto em relação à necessidade de revestir o poço", disse. O representante da Chevron na audiência, Rafael Jaen Williamson, afirmou que a petroleira vem "aprendendo com esses eventos" e reconheceu "os grandes desafios da exploração em águas profundas".

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