quinta-feira, 22 de março de 2012

Em três dias de testes, UnB consegue quebrar a segurança da urna eletrônica

Em apenas três dias de testes organizados pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral, um grupo coordenado pelo professor Diego Aranha, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília, conseguiu quebrar a segurança de uma urna eletrônica. O grupo da UnB foi a único a encontrar fragilidades no sistema entre nove equipes de especialistas de todo o País que partiparam dos testes. Os alunos e professores conseguiram organizar os votos na ordem cronológica em que foram registrados em uma das urnas. “Os testes realizados pela UnB são de alto impacto, de nível tecnológico avançado. Isso permitiu mostrar ao TSE que o software tem fragilidades e ainda precisa de melhorias”, disse Wilson Veneziano, professor do Departamento de Ciência da Computação da UnB e um dos organizadores do evento. Wilson ressalta que o feito da UnB, embora demonstre "janelas no sistema", não é suficiente para fraudar uma eleição. Segundo ele, seria preciso que um hacker ficasse guardando a ordem de votação de cada eleitor para que a violação fosse possível, pois a lista que fica na mesa é arranjada em ordem alfabética.

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