segunda-feira, 12 de março de 2012

Egito vota por expulsão do embaixador de Israel

O Parlamento do Egito, de 508 deputados e cuja maioria é formada por políticos islamitas, membros da organização nazista islâmico Irmandade Muçulmana, votou e aprovou por unanimidade nesta segunda-feira, o apoio à expulsão do embaixador de Israel do país e a suspensão das exportações de gás natural para os israelenses. A moção foi em grande parte simbólica, uma vez que só o conselho da junta militar que governa o Egito pode tomar essas decisões. A moção não deverá ter impacto sobre as relações entre o Egito e Israel, mas sinaliza que mudanças enormes estão ocorrendo no Egito, após a queda do regime de Hosni Mubarak em fevereiro do ano passado. A principal é o que o regime caminha para se transformar em uma república islâmica nazista e que romperará o tratado de paz com Israel e promoverá outra guerra entre os dois países. A votação foi feita após a apresentação de um relatório elaborado pelo comitê de assuntos árabes do Parlamento, o qual afirma que o Egito "nunca" será um amigo, parceiro ou aliado de Israel. O relatório descreve Israel como o "inimigo número 1" do Egito e apoia a resistência palestina "em todas as suas formas" contra as "políticas agressivas de Israel". O Egito foi o primeiro país árabe a assinar um tratado formal de paz com Israel em 1979. O tratado foi assinado seis anos após os dois países lutarem a sua última guerra, a do Yom Kippur em 1973, quando o Egito e outros países árabes invadiram Israel sem qualquer aviso e sofreram uma monumental derrota militar. Israel chegou às portas do Cairo, tendo dominado toda península do Sinai, e só parou à beira do Canal de Suez. Os nazistas islâmicos querem a guerra. A noção do novo califado nasceu no Egito, com a Irmandade Muçulmana, que é a mãe da Al Qaeda.

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