sábado, 10 de março de 2012

Copel diz que deságio não compromete rentabilidade

A Copel assegurou que o forte deságio que propôs nos consórcios em parceria com a chinesa State Grid, vencedores dos lotes A e B do leilão de transmissão realizado na sexta-feira, não prejudica a rentabilidade dos empreendimentos. "Posso afirmar e assegurar que a rentabilidade dos empreendimentos que disputamos aqui hoje é segura e significativamente maior do que nosso custo de capital próprio", disse o diretor de engenharia da Copel, Jorge Andriguetto. O executivo destacou que Copel e State Grid elaboraram os estudos prevendo também as sinergias encontradas com os ativos que já pertencem à State Grid na região e da usina Colíder, de 300 MW, no Rio Teles Pires, que está sendo construída. A State Grid Corporation adquiriu, em 2010, sete concessionárias de transmissão, de quatro acionistas espanhóis (Cobra, Elecnor, Isolux e Abengoa), por R$ 3,1 bilhões. São elas: Expansion Transmissão de Energia Elétrica (EETE); Expansion Transmissão Itumbiara Marimbondo (ETIM); Itumbiara Transmissora de Energia (ITE); Poços de Caldas Transmissora de Energia (PCTE); Ribeirão Preto Transmissora de Energia (RPTE); Serra da Mesa Transmissora de Energia (SMTE) e Serra Paracatu Transmissora de Energia (SPTE), que atuam em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Jorge Andrigueto destacou que também foi levado em consideração o risco de a Colíder não conseguir despachar energia dentro do prazo exigido pelo contrato, de dezembro de 2014. O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, acrescentou que a Copel poderia inclusive antecipar o início da operação da usina e, administrando as obras da transmissão, aproveitar para vender a energia antecipada no mercado livre, garantindo uma rentabilidade maior dos projetos.

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