quarta-feira, 7 de março de 2012

Classes A e B crescerão em ritmo mais acelerado que classe C até 2014

A classe AB crescerá a um ritmo maior que a classe C de 2012 a 2014. Segundo a pesquisa "De Volta ao País do Futuro", divulgada nesta quarta-feira, pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS/FGV), a população nas classes AB será 29% maior em dois anos, enquanto a da classe C crescerá 11,9%. A projeção do CPS/FGV é que 60,1% da população brasileira estará na classe C em 2014, ante 55% em 2011. De 2003 a 2011, mais 40 milhões de pessoas chegaram à nova classe média e a expectativa é que serão mais 12 milhões até 2014, somando cerca de 118 milhões de pessoas. A metodologia da FGV, que leva em conta a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE, classifica como classe C aqueles com renda familiar de R$ 1.734,00 a R$ 7.475,00. O dado foi atualizado a preços de julho de 2011. Neri estima que a classe AB terá mais 7,7 milhões de pessoas até 2014, chegando a 29,1 milhões. Em 2003, apenas 13,3 milhões de brasileiros estavam no topo da pirâmide de classes, número que subiu a 22,5 milhões em 2011. Já a população da classe DE - com renda de zero a R$ 1.734,00 - seguirá se reduzindo, em consequência da queda da desigualdade e ascensão para outros segmentos econômicos. A FGV calcula que ela sairá dos atuais 63,6 milhões de brasileiros para 48,9 milhões em 2014. No ano de 2003, a base da pirâmide social brasileira tinha 96,2 milhões de pessoas.

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