quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Robert Zoellick deixa presidência do Banco Mundial em junho

O atual presidente do Banco Mundial, Robert Zoelick, anunciou nesta quarta-feira que sairá do cargo em 30 de junho, após cinco anos de mandato e não tentará se reeleger. "Estou honrado de ter liderado essa instituição mundial com tanta gente excepcional", afirmou Zoellick, em comunicado em que destaca suas conquistas durante o seu mandato, dentre elas a transformação da instituição durante a crise econômica. Este é o presidente que deixou o Banco Mundial ser aparelhado pelo petismo e colocou como programa da instituição o esquema petista do "orçamento participativo". Este é um esquema que permite a roubalheira de recursos públicos em larga escala, na proporção de mais e 40% de cada obra, conforme foi constatado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul no processo das obras da Rua Pitoresca, do Bairro Partenon, em Porto Alegre, durante a gestão petista de Raul Pont (o Tribunal de Contas se negou a examinar outras obras do Orçamento Participativo, até mesmo as do ano em curso da denúncia que foi apresentada; até hoje a Delegacia Fazendária, da Polícia Civil gaúcha, não conluiu inquérito sobre as roubalheiras da obra da Rua Pitoresca, e jamais se dignou a investigar qualquer obra do Orçamento Participativo; se investigasse, ia encontrar monumentais desvios de recursos públicos). "O Banco Mundial agora é forte, saudável e está bem posicionado para novos desafios", diz Zoellick, que substituiu Paul Wolfovitz em 2007. O atual presidente, que foi subsecretário de Estado durante o mandato de George W. Bush (não é uma ironia que um membro do staff de Bush tenha sido o grande amigo do petismo dentro do Banco Mundial?), comunicou sua decisão na manhã desta quarta-feira no Banco Mundial, que terá de fazer uma seleção entre os nomes propostos pela Casa Branca. Nos cinco anos em que Zoellick esteve à frente da instituição, o banco forneceu um montante recorde de empréstimos, de US$ 247 bilhões, para áreas como infraestrutura, agricultura, comércio, educação, saúde e meio ambiente. No período, também ocorreu a maior ampliação de capital dos últimos 20 anos, com a contribuição de países emergentes, que deram mais da metade dos recursos. Do ponto de vista organizacional, o Banco Mundial aumentou "a transparência e o aumento da participação de mulheres em cargos de confiança".

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