quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ricardo Teixeira vê tio como "indutor de rebelião" contra ele

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, identificava na quarta-feira ao lado de aliados o próprio tio, Marco Antonio Teixeira, demitido no início do mês da secretaria-geral da entidade, como pólo indutor da rebelião de algumas federações estaduais, nos últimos dias, contra ele. O adiamento do anúncio da renúncia de Teixeira à presidência da CBF, na semana passada, foi exatamente para tentar controlar esse movimento, que exigia eleição para a escolha de seu sucessor. Ele não queria o pleito para não correr o risco de perder o controle, ainda que indireto, da confederação. Sem poder na CBF já há mais de cinco anos, Marco Antonio Teixeira ganhava cerca de R$ 1 milhão por ano da entidade. Ele recebia R$ 88.070,04 mensais. Ele passou a ser figura decorativa na CBF depois da Copa-2006. Teixeira descobriu que Marco Antonio estava articulando nos bastidores para tentar ficar em seu lugar. O presidente da CBF não aprovou também a escolha de Weggis, na Suíça, para a seleção se preparar para o Mundial da Alemanha. O time fez seus treinos lá por opção do ex-secretário-geral, onde estava desde 1989, desde o início da gestão do sobrinho.

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