quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Militares dos Estados Unidos desenvolvem bala que "persegue" alvo

Os militares dos Estados Unidos estão desenvolvendo uma bala que pode corrigir a própria trajetória e "perseguir" o alvo. O projeto está sendo desenvolvido por uma subsidiária da empresa Lockheed Martin em nome do governo americano, a laboratórios Sandia. A nova munição usa barbatanas minúsculas para corrigir a trajetória e é capaz de alcançar objetos a cerca de dois quilômetros de distância. Os testes em protótipos sugerem que a bala tem mais precisão para alvos a distâncias maiores. Uma empresa de consultoria afirmou que a nova tecnologia pode beneficiar atiradores de elite. O protótipo que está sendo testado pela companhia Sandia é de uma bala de dez centímetros que inclui um sensor óptico na ponta, para detectar alvos iluminados com laser. Esta informação é processada e usada para mover os motores dentro da bala, que viram as pequenas barbatanas, alterando a trajetória da bala. "Podemos corrigir a trajetória 30 vezes por segundo", afirmou o pesquisador Red Jones, que participa do desenvolvimento do protótipo. A equipe de pesquisadores já fez testes com simulação por computador e testes de campo e informou que ainda há "questões de engenharia" para serem resolvidas. Diferente da maioria das balas usadas atualmente, o protótipo desenvolvido nos Estados Unidos tem seu giro minimizado durante a trajetória e visa funcionar como um dardo. Os pesquisadores já realizaram testes com a nova bala usando a pólvora já comercializada para outras munições e o projétil alcançou uma velocidade superior ao dobro da velocidade do som (cerca de 731 metros por segundo), o que ainda está abaixo do padrão de velocidade usado pelos militares. Mas, os cientistas afirmam que é possível aumentar a velocidade da bala usando pólvora fabricada especialmente para esta munição.

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