sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Milícia armada da Somália se une a Al Qaeda, diz líder

A milícia armada Al Shabab, responsável por atos de violência na Somália, se uniu ao grupo terrorista Al Qaeda, de acordo com uma gravação de áudio do líder da rede, Ayman Al Zawahiri, divulgada nesta quinta-feira. No informe, Zawahiri afirmou que teve o "prazer de anunciar" a união, que tem a intenção de "apoiar o bloco jihadista que enfrenta a campanha cruzada e sionista", em referência a países da Europa Ocidental e Israel. Os membros do Al Shabab já haviam anunciado lealdade à Al Qaeda em 2009, após a publicação de um vídeo chamado "Estamos a seu dispor, Osama!", em referência ao ex-líder Osama Bin Laden, morto em maio de 2011 no Paquistão. Poucas semanas depois, Bin Laden envia uma mensagem ressaltando as ações da milícia somali. O Al Shabab é um grupo radical islâmico, que congrega mercenários, milícias e ideólogos, que atua na Somália, mas conta com combatentes estrangeiros, especialmente no Paquistão e na Chechênia. A milícia é responsável por uma guerra civil de 21 anos contra o governo da Somália, que é apoiado pela ONU. A milícia é considerada responsável pela explosão de um carro-bomba, que provocou a morte de pelo menos nove pessoas na quarta-feira perto de um hotel onde os parlamentares geralmente se reúnem na capital da Somália, Mogadíscio, informou a polícia.

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