sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hungria queima cédulas antigas para aquecer abrigos

Há quatro anos, o Banco Central húngaro recicla suas cédulas usadas como briquetes para calefação destinados às instituições sociais mais necessitadas do país, em um gesto que neste ano é ainda mais apreciado devido ao frio glacial que atinge o continente. "É um ato de caridade muito útil, uma ajuda importante para nossa fundação, porque podemos economizar parte de nossos gastos de calefação graças a esses briquetes", explicou Krisztina Haraszti, diretora da Fundação de Autistas de Miskolc (nordeste). Desde setembro, o centro de logística do Banco Central, em Budapeste, envia cargas de blocos de briquetes para aquecer as instituições mais carentes. No início, as cédulas usadas eram apenas queimadas. Depois, foi adotada uma máquina para comprimi-las na forma de uma espécie de tora. Todos os anos, o MNB retira de circulação cerca de um quarto do total de cédulas e imprime uma quantidade equivalente para substitui-las, o que equivale a 200 bilhões de florins (US$ 900 milhões) ou entre 40 e 50 toneladas de briquetes anuais, segundo o diretor do centro. É preciso cerca de 5 milhões de florins (US$ 22 mil) para fabricar um único briquete, que pesa em torno de um quilo.

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