quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Emergência do Hospital de Clínicas em Porto Alegre, superlotada, prioriza casos com risco de morte

A emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre estava superlotada nesta quinta-feira, o que já não é mais nenhuma novidade na capital gaúcha há muitos meses, sem que as autoridades tomem qualquer providência concreta para resolver este problema. Com 49 leitos, o setor estava com 156 pacientes internados. Outros 26 aguardavam atendimento na sala de espera. De acordo com a unidade, com a capacidade esgotada, a emergência prioriza quadro de pacientes muito graves, com risco de morte. Para casos mais simples, não há previsão do tempo de espera para o atendimento. Em nota, a administração do hospital pediu a colaboração da população para que, em casos simples, procure os pronto-atendimentos ou os postos de saúde de suas cidades. Esta é a segunda vez que a emergência do Clínicas restringe o atendimento por causa da superlotação nos últimos 20 dias. Na terça-feira-feira da semana, a administração também orientava a população para que evitasse de ir até a unidade. Na ocasião, o número de pacientes adultos chegou a 160, e outros 21 aguardavam atendimento. Há no mínimo um ano e meio é evidente que Porto Alegre exige a instalação de dois hospitais de campanha, tarefa que poderia ser cumprida pela Forças Armadas, até que a rede hospitalar existente fosse ampliada, e reaberto os hospitais que foram fechados nos últimos anos. Mas, ninguém quer tratar deste assunto. O fato é que Porto Alegre está igual a Port Prince, no Haiti.

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