sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Em documento, PT defende CNJ e rebate fala de FHC sobre privatizações

Documento elaborado pelo comando do PT elogia a firmeza do governo Dilma Rousseff na operação para conter a greve dos policiais na Bahia, rebate a declaração do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso sobre as privatizações e ainda defende a atuação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O documento será apresentado ainda nesta quinta-feira (9) em reunião do diretório nacional do partido, em Brasília. Entre os tópicos abordados no texto, a sigla diz que a oposição fracassou na tentativa de desestabilizar o governo e que não é verdade a declaração de FHC de que acabou a disputa ideológica sobre as privatizações. Em vídeo divulgado na quarta-feira, o ex-presidente comentou o processo de concessões de aeroportos no governo Dilma Rousseff e afirmou que o fato acaba com a demonização da privatização. "A privatização não é uma questão ideológica. É uma questão que depende das circunstâncias de como você aumenta sua capacidade de gerenciar, aumenta sua oferta de serviço, melhora a eficiência e aumenta também a quantidade de recurso disponível. É uma questão de responsabilidade", disse FHC. O documento petista afirma que, antes, as empresas eram usadas para o pagamento de dívidas, e agora ficam na mão do poder público. "As empresas eram torradas nas bacias das almas a preços de compadre, agora os ganhos para o poder público são enormes e aplicadas para o desenvolvimento do País". No texto, os petistas ainda defendem o CNJ após o impasse sobre o poder de investigação do conselho. No último dia 2, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu manter os poderes de investigação do CNJ. A decisão reconheceu a autonomia do órgão em abrir investigações contra magistrados sem depender de corregedorias locais. Para o PT, a criação do CNJ é um "significativo avanço" no processo de "transparência de democratização". Sobre a greve em Salvador, o documento afirma que o PT sempre apoiou e continua apoiando o movimento de greve, desde que pacífico, mas que no caso dos policiais, foi violento. O texto ainda faz críticas à atuação do governo de São Paulo na reintegração de posse da favela do Pinheirinho, em São Joséos Campos (SP).

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