sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Última fase de eleição egípcia deixa islamistas mais perto do poder

A Irmandade Muçulmana obteve mais de um terço dos votos no último turno das eleições para a Câmara Baixa do Parlamento egípcio, segundo resultados parciais divulgados nesta sexta-feira, mostrando que os islamistas devem dominar a legislatura. Proibida sob o regime do ditador deposto Hosni Mubarak, a Irmandade emergiu como a maior vitoriosa do levante que o derrubou, explorando uma base de apoio bem organizada para derrotar os demais grupos nas primeiras eleições legislativas livres em décadas no país. A Irmandade Muçulmana é uma organização terrorista, foi aliada do regime nazista de Hitler desde a década de 30, e deu origem a todas as organizações terroristas, incluindo a Al Qaeda, Hamas e Hezbollah. O Partido Liberdade e Justiça, da Irmandade, obteve 37,5% dos votos no terceiro e último estágio da votação. O Partido Nour, islamista linha-dura, ficou em segundo na maior parte dos distritos depois da votação nesta semana, mostraram resultados no site do partido. Os islamistas devem obter grande influência na hora de redação de uma nova Constituição, que será redigida por um grupo de cem pessoas escolhidas pelo novo Parlamento, embora a Irmandade tenha prometido que egípcios de todas as convicções terão palavra. É óbvio que o Egito se tornará uma outra ditadura, uma teocracia, dominado pela Sharia (a lei islâmica religiosa, que não admite a existência de outras religiões, por exemplo).

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